quarta-feira, 19 de março de 2014

Para onde eu vou?

 Para onde eu vou? Estou começando essa crônica às cegas. Eu não pensei em nada, não observei nada, não imaginei nada. Apenas uma frase, uma questão. Para onde eu vou?
 Isso poderia ser interpretado da maneira mais simples, que eu já especifiquei. Para onde eu vou com essa crônica, aonde isso vai dar? Eu lhe respondo que eu não sei, que estou deitado em uma jangada à deriva no meio do oceano.
 Também é possível interpretar a mesma pergunta de uma maneira diferente. Para onde eu quero chegar com essa enrolação toda? Nenhum. Não há nenhuma mensagem que  eu queira passar, nenhum significado por trás desta crônica. Pelo menos não propositadamente.
 A questão também pode ser lida como: Para onde eu vou depois que eu acabar esse texto? Aconteceu alguma coisa importante que eu não sei para onde ir e estou refletindo sobre o meu próximo destino? Essa resposta é simples como as outras. Vou para casa. Minha vida está normal, nada de importante está acontecendo. eu vou simplesmente voltar para casa.
 Nós também podemos tomar um sentido mais profundo e pensar: Para onde nós estamos indo?O que nós estamos fazendo? Qual é o nosso objetivo nesse mundo? Por que nós existimos? Existe uma razão ou nós simplesmente existimos? Eu acho que aí eu já estou me aprofundando demais. Na minha opinião, essas são as perguntas mais difíceis de se responder. Uma pergunta leva a outra. Será que suas respostas estão conectadas também? Eu tenho certeza de que todos já se perguntaram pelo menos uma dessas perguntas. E essas, eu não conseguirei responder. Mas eu não quero ir para nenhum lugar com isso. Não quero que isso chegue em um ponto. Para onde eu vou?